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A Guerra Interior

  • Foto do escritor: Júnior Figueiredo
    Júnior Figueiredo
  • 21 de fev. de 2017
  • 2 min de leitura




Dia a dia buscamos novos recursos para alcançarmos nossas metas. Seja no campo social, financeiro, amoroso ou psicológico é inegável que, sempre mais, o mundo tem se tornado um lugar competitivo e desagradável de se viver. A sensação é: “Cada um por si e Deus por todos.” Desamparados, temos diariamente motivos para crer que, antes de tudo, devemos prioritariamente pensar em nós e nos nossos interesses, “assim é a vida! Salve-se quem puder...”


Há uma guerra nas entrelinhas de cada relação social. E, nela, um inimigo declarado é uma bênção. Isso porque, pra piorar, a maioria está entre os "amigos". Segue que a natureza humana é profundamente egoísta, e o mundo nos obriga diariamente a nos confrontarmos com outros de características semelhantes - ou muito diferentes - das nossas. Isso sempre gera conflitos e desinteresses; e ainda que neguemos, eles fazem parte do nosso cotidiano.


É esta competição que gera o profundo estado de individualismo do qual nos encontramos. Voltamo-nos, cada vez mais, para nós mesmos buscando, assim, aperfeiçoarmos nossas estratégias. Nossos olhares estão sempre cheios de suspeições. E raramente encontramos um cais seguro. O mundo lá fora está armado até os dentes e disposto a devorar quem quer que não esteja pronto para o combate.


Esse clima nos enche de angústias, incertezas e medos. Se por um lado também nos armamos para parecermos mais fortes, por outro, quando se esgotam as munições, reconhecemos aquilo que realmente somos: pequeninos, indefesos e frágeis. Nos sentimos isolados, acuados e sozinhos. Não raro, perdendo o que há de mais precioso na alma: a esperança.


Contudo, não adianta fugir. Estamos no mundo e as batalhas nos aguardam. Um homem já disse: “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” Jesus não nos disse que seria fácil e que não haveria inimigos. No entanto, nos ensinou a lidar com eles.


O problema é que, geralmente, usamos as armas erradas. E voltamos cada tapa, retornamos cada troco. Assim, o justiceiro torna-se o vingador e a boa intenção transforma-se em mau resultado. Então, sempre mais, queremos tomar as rédeas de nossas atitudes, mas como não sabemos coordená-las, hora ou outra, colidimos novamente.


Constantemente, o mal nos usa! Hoje, atingimos o outro; amanhã, somos atingidos ele. Nosso ego é sua arma, nossa fraqueza o seu guia. A verdade é que nunca haverá tréguas enquanto não abaixarmos nossas armas, entregarmos nossa face e permitirmos que Deus tome de conta.


É difícil perceber, mas não estamos sozinhos nesta guerra. Na verdade, o bem já venceu o mal e seja qual for o motivo de nossos medos, angústias e aflições: “tende bom ânimo, EU VENCI O MUNDO." Em Jesus aprendemos a lutar, em Jesus aprendemos a vencer e em Jesus aprendemos a perder.



A fé em seu nome nos mostra que: "Quando estou fraco então estou forte." A batalha pode estar perdida, mas a guerra o filho do homem já venceu. Compreendamos que nossos inimigos não são homens, nosso inimigo é o mundo e o mundo está em nós. Por isso, que tomemos a cruz e nos armemos com a verdade. Só assim venceremos essa guerra!

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