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A Bíblia "Inconstitucional"

  • Foto do escritor: Júnior Figueiredo
    Júnior Figueiredo
  • 15 de mar. de 2017
  • 2 min de leitura


Nesses tempos conturbados, já estamos nos habituando a ouvir sempre que algo é inconstitucional. Em miúdos, isso quer dizer que uma lei menor deve passar, necessariamente, pelo crivo de uma lei maior. Grosseiramente, é como se a constituição fosse o “deus” das leis. O que não está apoiado nela não se sustenta, não tem legitimidade.




Mas o que isso tem a ver com a bíblia?



Da mesma maneira que no ordenamento jurídico há uma hierarquia entre as normas, devemos entender que também há uma hierarquia no ordenamento bíblico. Isto é, a bíblia não deve ser vista de maneira linear; como se tudo o que estivesse lá fosse dotado de mesma eficácia até hoje. Isso porque nela, há muita letra morta – aquilo que já foi revogado pela "lei maior", o evangelho de Cristo.


Assim, se é através da Constituição da República que se deve interpretar as leis para garantir-lhes juridicidade, é através de Jesus que se deve interpretar a Bíblia para garantir sua legitimidade. À vista disso, o que for lido na Bíblia, ou em qualquer outro lugar, e que não for compatível com o evangelho, deve estar fora - é “inconstitucional”.


O problema é que muita gente não prega esse princípio. Querem “empurrar” todas as leis bíblicas - novas ou antigas, cristãs ou judaicas - goela abaixo dos fiéis. Para eles, o antigo testamento deve ser observado ao pé da letra, coado mosquito a mosquito!



Na verdade, fazem isso porque precisam do chicote da antiga lei. É nela que encontram a “ira de Deus”, “a vingança de Deus”. Usam-na para escravizar seus seguidores. A chantagem de um deus terrível sempre funcionou. Não querem dispensar tal artifício. Através dela impõem suas taxas – travestidas de dízimos – e estipulam punições severas a quem não as cumpre.



Nas ciências jurídicas, tem se falado muito em constitucionalização do direito, ou seja, o que não estiver na constituição não vale - e toda interpretação deve se dar a partir dela.



Nossa proposta é a evangelização da Bíblia. O que não estiver em Jesus não vale! Tudo deve partir do Evangelho. Podemos sim até aceitar o antigo testamento, as leis e os profetas - isso se eles tiverem aceitado Jesus. Por isso, se há algo na Bíblia que não esteja firmado na paz, amor, perdão e graça de Cristo, não passou pelo filtro, não é evangélico - é "inconstitucional".


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