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Porque Jesus é o Verbo?

  • Foto do escritor: Júnior Figueiredo
    Júnior Figueiredo
  • 21 de fev. de 2017
  • 2 min de leitura



No sentido bíblico, uma definição muito simplista do verdadeiro significado desta expressão tem sido empregada. Ao pé da letra "verbo" significa “palavra”. Seria correto se não reduzisse por demais o conteúdo desta declaração.


No grego a sentença utilizada é “Logos”. O erro comum é considerarmos esse termo como uma fala ou palavra e não como um conceito. Na cultura grega da qual estava submerso o mundo daquela época - inclusive o evangelista João - “Logos” tinha uma definição muito singular. Desta acepção originou-se a maior escola filosófica de todos os tempos: o estoicismo. Esse movimento durou quase mil anos e só se extinguiu com o decreto do imperador Justiniano I em 529 D.C.


Segundo os estoicos, Logos era a Alma do Universo em estado perfeito e natural. "O eterno e ilimitado oceano de forças no qual tudo está, do qual tudo vem e para o qual tudo tende." Dessa maneira, assim como Paulo, ao pregar no Areópago de Atenas, usou didaticamente um deus pagão como referência a Jesus: “Vim lhes apresentar o deus desconhecido”, (At 17:23) João usou a filosofia grega para ilustrar a singularidade do Cristo.


Com essa afirmação “O Logos se fez carne”, João quis dizer: “ O conceito superior de Alma Universal, das quais os filósofos têm dito, encarnou e habitou entre nós.” Os estoicos tinham teoricamente o mesmo sistema de valores cristãos. É até comum o embaralho de alguns céticos creem que Jesus era estoico e que tivesse copiado os princípios adotados pelo movimento.


Entretanto, concebemos que se Jesus copiou o estoicismo de Zenão, esses, por sua vez, teriam plagiado também o “Morphé” de Aristóteles, o “Brahman” dos hindus, o “Tao” de Lao-tsé, ou a “Substância Única” de Spinoza. Todas essas definições se convertem no mesmo sistema de universalidade transcendental do Espírito Cósmico, como afirmou Rohden, sem que umas necessariamente tivessem tido contato com as outras.


Portanto, saibamos que quando João nos diz que “O Logos se fez carne”, ele nos afirma que todos os conceitos de supremacia, virtude e bondade concebidos pela humanidade, encarnaram-se com o nome Jesus. Dessa maneira, a ideia central da concepção de Divindade materializou-se para romper com a noção arcaica que homem tem de Deus.



O Cristo ou o Logos antecede o carpinteiro. Por isso, tenhamos consciência de que Deus não se importa com “marketing” do seu nome, mas sim com aquilo que de mais profundo e verdadeiro ele nos deixou. Deus é a centralidade que equilibra todas as diferenças, o Amor, a Luz, a Vida, Jesus...

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