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Ele ou Ela, quem está com a razão?

  • Foto do escritor: Júnior Figueiredo
    Júnior Figueiredo
  • 26 de fev. de 2017
  • 2 min de leitura

Brigas de Casal

Vez por outra, a relação homem e mulher transforma-se em música sertaneja, e “entre tapas e beijos vão vivendo esse amor doentio.” Dependendo do caso, essa ainda é a melhor das hipóteses. E "oh glória", se, até então, não chegaram a fase do “Dormindo com o inimigo." Muitas são as picuinhas e, gradativamente, remontamo-nos aos velhos tempos de primário, em que um puxa o cabelo da outra e a outra esbofeteia o braço do um.


O companheirismo torna-se concorrência. É a velha corrida para o “Quem está com a razão.” Então, pequenas brigas, bobas discussões, mínimas frustrações amontoam-se, e o que antes era valsa, vira pankadão. Assim, as velas se apagam, fecham-se as cortinas e, mais uma vez, "lá vou eu enamorar o travesseiro".


Muitos são os motivos que levam a ruína de um relacionamento, no entanto, podemos citar como um dos principais a incompreensibilidade. Isso acontece porque geralmente não sabemos a diferença entre “estar certo” e “ter razão”. Muitas vezes podemos estar certos, e ainda assim não termos nenhuma razão, assim como ter razão e não estarmos certos. Complicou ?


Então vamos lá!


Uma mãe desconfia que o filho usa drogas, então, invade o quarto do garoto, e, na sua investigação, é surpreendida pelo filho. Nesse caso a mãe não estaria certa, no entanto, teria toda razão. O filho não compreenderia as razões da mãe, e só veria seu erro, se exaltaria com ela e cometeria outro erro. A mãe não compreenderia a razão do filho em exaltar-se com ela (provavelmente acharia que era efeito das 'drogas') e, assim, ambos, cheios de “razão”, levariam um bom tempo para superar o desentendimento.


O mesmo acontece no relacionamento entre casal. Como exemplo, uma mulher ciumenta pensa: “Eu acho que esse ‘cachorro’ está me traindo, tenho todo direito de fuçar as coisas dele.” Nesse caso, uma suposta razão impulsiona a desconfiança que leva ao erro. Sua mente responde “Eu tenho razão”, e não estou errada.


A vista disso, quando não há amor suficiente e compreensão de ambas as partes, o relacionamento se transformar, novamente, em música sertaneja. E a confusão entre "ter razão" e "estar certo" tende a aumentar. Ambos enchem-se de seus argumentos e dificilmente dão o braço a torcer.


Quem está com a razão? Plena, eu diria ninguém. Todos erramos, cometemos deslizes, somos falhos e imperfeitos. A inexatidão é inerente ao ser humano, por isso digna de perdão compreensão e amor. Acredito que o segredo é não ficar buscando quem está certo ou errado, mas " Vamos ser felizes juntos!" Um relacionamento tem que ser construído, acima de tudo, na confiança, no perdão e no Amor.


Se não for assim, que botemos logo, de uma vez por todas, nossa velha vitrola para tocar Leandro e Leonardo, e nos entreguemos as "chuvas no telhado e ventos no portão."


Eu já me decidi, quero tempo bom!!!




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